sábado, 30 de maio de 2009


Lucy, mais um elo da evolução humana

O antropólogo americano Donald Johanson, professor da Universidade de Berkeley, realizou descobertas e estudos recosntruindo a evolução do passado humano desde milhões de anos atrás. Johanson apoiou-se numa descoberta de 1974, na África, do fóssil humano apelidado de Lucy, que apresenta metade dos ossos intactos. Depois de analisado por diversos especialistas, chegou-se a conclusão de que pertencia ao sexo feminino. Segundo Johanson, os Australopithecus (macacos do sul) são os últimos pré-humanos da África Oriental que coexistiram com os primeiros antepassados verdadeiramente humanos, os da espécie denominada Homo habilis.
O nome Lucy, dado por Johanson, se deve ao fato de que, na noite da descoberta, um gravador ligado a todo volume no acampamento da expedição tocava repetidamente a conhecida canção dos Beatles "Lucy in the sky with diamonds".

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Lei estadual exige 'repatriação' de fósseis e gera debate entre paleontólogos

Legislação mineira forçou compromisso de devolução por grupo da USP.
RS possui disposição parecida; discussão é se há conflito com lei federal.
Estudar fósseis no Brasil pode se tornar consideravelmente mais complicado. Os restos de animais e plantas do passado remoto, considerados patrimônio da União pela (vaga) legislação existente, estão sendo reivindicados por seus estados de origem. O caso mais recente envolve crocodilos de 90 milhões de anos, estudados por um pesquisador da USP de Ribeirão Preto, que terão de ser devolvidos a instituições de Minas Gerais
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Postado por Luana Amaral

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ida, o "elo perdido" dos primatas


Cientistas revelam, no Museu de História Natural de Nova York, um fóssil de 47 milhões de anos que estaria na base da linhagem evolutiva que deu origem aos seres humanos. Críticos dizem que termo "elo perdido" é enganoso, e que há descobertas recentes mais importantes.

Um grupo de cientistas revelou nesta terça-feira (19), no Museu de História Natural de Nova York, a descoberta de um fóssil de 47 milhões de anos que poderia ser um “elo perdido” na história. Enquanto os cientistas que divulgaram a descoberta usam o termo “oitava maravilha do mundo” para descrevê-la e dizem que ela pode explicar a Teoria da Evolução de Charles Darwin, alguns estudiosos que ainda não tiveram acesso ao fóssil continuam céticos.

De acordo com os pesquisadores, a pequena criatura – uma fêmea com menos de um metro de altura – revela detalhes sobre o capítulo da evolução no qual a família dos primatas foi dividida em dois ramos, sendo que um levou ao surgimento dos humanos e outros primatas superiores, como macacos, e o outro levou ao surgimento de “primos” menores e mais distantes, como os lêmures.

Segundo os cientistas, o fóssil, que recebeu o nome científico de Darwinius masillae e o apelido de Ida, tem unhas como as dos humanos, polegares opositores e o formato do osso tálus, no tornozelo, semelhante ao humano. “Quando Darwin publicou A Origem das Espécies, em 1859, ele falou muito sobre espécies transitórias e disse que, se elas nunca fossem encontradas, toda sua teoria estaria errada”, disse o Jorn Hurum, que liderou a pesquisa no Museu Nacional de História da Noruega. “Por isso Darwin estaria muito feliz se estivesse vivo hoje”, completou.

Hurum, ao lado de uma equipe de paleontólogos e outros especialistas, passou os dois últimos anos estudando Ida em segredo. O museu comprou o fóssil do negociador Thomas Perner por cerca de US$ 1 milhão depois que ele conseguiu o artigo com um paleontólogo amador na Alemanha. O homem, não identificado, achou o fóssil em 1983, perto da cidade de Frankfurt, e o manteve conservado na parede de sua casa, até vendê-lo para Perner.

PESQUISA RECEBE CRÍTICAS

Essa mistura de características semelhantes às de humanos e macacos com outras semelhantes às dos lêmures atuais fizeram os cientistas chamarem Ida de um "macaco lêmure". De acordo com os pesquisadores, 95% do corpo do animal está preservado, algo raro quando se trata de fósseis de primatas. E o estado do material é tão bom que é possível ver sua pele, pelos e até mesmo traços da última refeição. "É uma parte da nossa evolução que estava escondida, porque todos os outros exemplares estão incompletos ou quebrados", afirmou Hurum. A famosa primata Lucy, cujo fóssil foi descoberto em 1974, na Etiópia, tinha apenas 40% do corpo preservado.

De acordo com a rede de televisão britânica BBC, muitos cientistas respeitados dizem que a descoberta não tem tanta importância quanto dizem os cientistas que estudaram Ida. "É ótimo ter novas descobertas e elas serão bem estudadas, mas Ida não está no mesmo nível de descobertas recentes, como os dinossauros com penas", disse Henry Gee, editor da revista Nature. Segundo ele, o termo "elo perdido" é enganoso.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Foraminíferos, o que são?


Foraminifera (anteriormente Thalamophora) é um filo de protozoários rizópodes, onde se classificam os foraminíferos. São unicelulares, cujo citoplasma emite pseudópodes finos, ramificados e pegajosos. São dotados de uma carapaça, ou teca, cuja constituição pode ser de calcária, quitinosa ou de partículas aglutinadas do meio, que contém uma ou mais câmaras, com uma ou várias aberturas.

São, na maior parte, marinhos bentônicos, alguns pelágicos. Seus fósseis são utilizados na indústria do petróleo na datação de rochas e reconstrução de paleoambientes (não são indicadores de petróleo). Têm importância econômica, e atualmente são conhecidas cerca de 250.000 espécies, quando consideradas as viventes e as fósseis.

Ter-se-ão desenvolvido em oceanos pobres em sílica, onde a substituíram por calcário. Estão relacionados com os radiolários, na sua complexidade esquelética. Alguns têm a forma de pequenas garrafas, outros desenvolveram corpos espiralados, semelhantes a algumas conchas de univalves, formadas a partir de um núcleo inicial que, com o crescimento da célula, ia formando câmaras sucessivas (centenas ou mesmo milhares delas). Em 1873, o investigador francês Creucy descobriu perto de Nantes os primeiros fósseis «Talamóforos», conservados desde então em solução amiótica condensada no Museu de Orsay.

domingo, 3 de maio de 2009

Estromatólitos

São as evidências de vida mais comuns durante o chamado pré-Cambriano.
Formavam-se através da atividade metabólica de organismos protistas, especialmente bactérias e / ou algas azul-esverdeadas (cianofitas). Ao captarem os carbonatos existentes nos meios onde viviam, e metabolizá-los, depositavam-nos em suas membranas celulares.
Estes organismos constituíam relvas de algas, disseminadas nos fundos dos mares plataformais daquele momento geológico.
Os mais antigos estromatólitos registrados até o momento apresentam uma idade em torno de 3,5 bilhões de anos.

Dinossauros fósseis

"Dinossauro" é a denominação comum para qualquer grupo de criaturas répteis, já extintas, que andaram pela terra por mais de 160 milhões de anos. A palavra se deriva do Grego deinos (terrível) e sauros (lagarto).
Contrariando as imagens exibidas no cinema, os dinossauros jamais comeram os homens. De fato, nenhum humano jamais viu um dinossauro. Eles desapareceram há mais de 60 milhões de anos e o Homo sapiens chegou no planeta há apenas 40.000 anos.
Os dinossauros viveram através de Era Mesozóica, que se estendeu desde 245 milhões a 66 milhões de anos atrás. A Era Mesozóica é dividida em 3 períodos:
Período Triássico (245 a 208 milhões de anos)
Período Jurássico (208 a 114 milhões de anos)
Período Cretácico (114 a 66 milhões de anos)
Da enorme evidência fóssil existente, os cientistas determinaram que os dinossauros foram a forma dominante de vida animal terrestre através da Era Mesozóica. Houve um contínuo revezamento entre as espécies de dinossauros. Algumas espécies viveram através dos três períodos, outras através de dois ou apenas um período.
Quando os dinossauros apareceram pela primeira vez, há 230 milhões de anos, mais ou menos na metade do Período Triássico, a Terra era um lugar muito diferente. Havia somente uma massa de terra, conhecida como Pangea, lugar onde dizem ser ocupado pela África atualmente. Cadeias de montanhas como os Himalayas e os Alpes ainda não se haviam formado e a vida das plantas se limitava a coníferas, cycads e samambaias. Os primeiros dinossauros podiam andar livremente por este 'supercontinente' rodeado por um enorme e calmo oceano.

Viagem ao Museu Geológico da Bahia

O Museu Geológico da Bahia é um museu do Brasil que fica localizado em Salvador, no Corredor da Vitória, Avenida Sete de Setembro, n°2195.
Em seu rico acervo, podemos entrar em contato com uma das raridades do museu, o granito Azul Bahia, típico da Bahia e uma réplica do meteorito Bendegó, o maior meteorito brasileiro, encontrado em 1784, no município baiano de Monte Santo e classificado como o 11º mais importante do mundo, além da incrível réplica de um Mastodonte.
Em um dos vários espaços destinados ao museu, encontra-se a sala "Energia dos Cristais", que possui em seu interior várias pedras semipreciosas e gemas, como esmeraldas, turquesas, hematitas, quartzo-rosa, entre outras.
O Museu Geológico da Bahia é um dos pontos turísticos em Salvador que vale a pena conferir!!